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Agência Minas Gerais | Minas Gerais vive recorde de empregos, investimentos e turismo cultural

Minas Gerais vive um momento histórico. O saldo mais recente do mercado de trabalho mostra que a cultura puxou a criação de empregos formais, com mais 1.096 postos entre maio e junho de 2025, enquanto o turismo também avançou, com mais 776 vínculos no mesmo período, de acordo com o Novo Caged. Juntas, as duas áreas já somam mais de 809 mil empregos formais, sendo 375.951 na cultura (aumento de 2,20% em 12 meses) e 433.858 no turismo (crescimento 1,48%), o que confirma ser a transversalidade entre elas o motor do desenvolvimento mineiro.

Recursos recordes e descentralizados

O dinamismo do setor cultural é sustentado por uma base inédita de investimentos. O DescentraCultura destinou em maio R$ 180 milhões captados pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, algo impensável em 2020, quando sobravam mais de R$ 100 milhões sem aplicação. Hoje, os recursos chegam de forma descentralizada aos 853 municípios.

Outros mecanismos reforçam essa revolução. Por meio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) foram R$ 145 milhões para o audiovisual, em 2024. No mesmo ano, via Fundo Estadual de Cultura (FEC), foram investidos R$ 19 milhões e o ICMS Turismo injetou mais R$ 90 milhões, alcançado o recorde histórico de 605 municípios. 

“Nunca a cultura mineira movimentou tantos recursos. Isso só é possível porque o fomento se tornou democrático e descentralizado. O que antes era privilégio de poucos, hoje chega a todo o estado”, afirma a subsecretária de Cultura, Maristela Rangel.

Turismo cultural em ascensão

Esse fortalecimento impacta diretamente o turismo. O Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, recebeu 7,5 milhões de visitantes em 2024 e já ultrapassou 3,9 milhões até junho de 2025, consolidando-se como um dos maiores polos culturais da América Latina.

 “O Circuito Liberdade é o maior exemplo de que cultura e turismo são áreas complementares. O visitante vem pela experiência cultural, mas movimenta toda a cadeia do turismo, da hotelaria à gastronomia”, destaca o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis. 

No interior, a vitalidade se expressa em milhares de festivais, festas religiosas e celebrações populares que reforçam Minas como o estado do turismo cultural. O Inhotim, ícone internacional de arte e natureza, registrou em junho 31.759 visitantes, o melhor mês de 2025.

Fluxo turístico em alta

A conectividade também acompanha o crescimento. Em junho deste ano, os aeroportos mineiros movimentaram 626,2 mil desembarques (crescimento de 6,0% em relação a 2024), com destaque para Confins (aumento de 9,2%). O turismo internacional soma 22,5 mil chegadas em junho, lideradas por Portugal (34,1%), Estados Unidos (22,8%) e Panamá (20,3%).

O transporte rodoviário segue robusto: 558,7 mil passageiros passaram pela rodoviária de Belo Horizonte em junho, somando 6,7 milhões em 12 meses. Minas também é o 2º estado do Brasil em empresas de transporte turístico, com 11,97% do total nacional.

Nos Parques Estaduais, o primeiro semestre fechou com 314.075 visitantes, com destaque para Mata Seca, que registrou aumento de 379,7% em relação a 2024. Já o Pico do Itambé obteve crescimento de visitação em 54,6%) e Nova Baden um aumento de 50,5%.

“A união de cultura e turismo na Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) é o que garante esses resultados. Minas Gerais é hoje o estado que mais investe em cultura, que mais cresce em empregos culturais e que transformou sua identidade em ativo turístico. Cultura e turismo, juntos, são o futuro de Minas”, afirma o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.