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PF investigará ataque hacker a empresa que atende bancos

Por MRNews

A Polícia Federal (PF) investigará um ataque hacker contra uma empresa que presta serviços de tecnologia para instituições financeiras. Os criminosos invadiram os sistemas da C&M Software e conseguiram desviar recursos depositados por bancos em contas reservas mantidas no Banco Central (BC).

O ataque ocorreu na terça-feira (1º). Até agora, não há estimativas de quanto foi desviado. No entanto, o ataque não afetou nenhum cliente porque atingiu a infraestrutura tecnológica da C&M. Também não há informações oficiais sobre quantas instituições financeiras foram afetadas.

Os criminosos usaram credenciais vazadas de clientes da C&M, como login e senha, para acessar os sistemas da empresa de tecnologia. As contas reservas abrangem os recursos depositados pelas instituições financeiras no Banco Central para cumprirem exigências legais de reservas na autoridade monetária.

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“A C&M Software, prestadora de serviços de tecnologia para instituições provedoras de contas transacionais que não possuem meios de conexão própria, comunicou ataque à sua infraestrutura tecnológica. O Banco Central determinou à C&M o desligamento do acesso das instituições às infraestruturas por ela operadas”, afirmou o BC em nota.

Com foco no desenvolvimento de soluções para operações no ecossistema de pagamentos instantâneos, a empresa de tecnologia administra a troca de informações entre instituições brasileiras ligadas ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

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Embora o SPB inclua o ambiente do Pix, não há relatos de desvio de recursos nessa modalidade de transferências instantâneas. No entanto, por causa do desligamento da estrutura da C&M do sistema de pagamento, há relatos de que alguns bancos tiveram operações Pix suspensas por alguns instantes na manhã desta quarta.

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Empresa

Em nota, a C&M Software informou ter sido “vítima direta” do ataque hacker, que incluiu o “uso indevido de credenciais de clientes” para tentar acessar de forma fraudulenta sistemas e serviços da empresa.

“Por orientação jurídica e em respeito ao sigilo das apurações, a C&M não comentará detalhes do processo, mas reforça que todos os seus sistemas críticos seguem íntegros e operacionais e que as medidas previstas nos protocolos de segurança foram integralmente executadas”, destacou a empresa.

A C&M também informou que está colaborando com a PF, o Banco Central e a Polícia Civil de São Paulo.